Stand-Up em Ação!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Essa tal de Filosofia.


Eis que estou aqui, na aula de filosofia, fazendo trabalho de transportes, pesquisando sobre Marx. Pode ver que tudo tem a ver, as assuntos estão super ligados. É sempre isso mesmo nessa aula. Nunca entendo o que fala. Aliás, é muito bizarra essa tal de filosofia. Será que os caras da época não tinham o que fazer? Ficavam pensando sobre a essência, a alma, o estado das coisas. Que a essência de uma cadeira é tal coisa, seu material é outra. Quem é Heráclito e Permênides? E eu que sei. Na realidade sei que um é da transformação e outro da estabilidade. Existe também um tal de Platão e outro Pitágoras. Pitágoras, eita cara que já danou a vida de muita gente. Ficava ocioso há séculos atrás e hoje deixa a gente ocioso após receber aquela nota vermelha em matemática. Platão, ou melhor dizendo 'Pratão', deve ter sido alguém muito inteligente. Hoje só sei que seu nome é sinônimo de dificuldade para alguns. Gostava da época em que aprendíamos escrever em grego. Grego este que possui muitas letras com nomes estranhos e palavrões. Onde já se viu uma letra chamada 'csi'? 'Csi'co ter que aprender isso tudo. Os caras pensavam em algo, que hoje em dia eu também penso, e ficam famoso por isso. Será que vão lembrar de nós futuramente como o grupo que primeiro pensou sobre o estado físico da baba abaixo de zero e suas transformações? Pelo jeito não, aliás, não temos nem um nome bizarro. Platão, Aristóteles, Heráclito, Parmênides, Pitágoras! O que é isso, naquela época será que não existia um guia de nome para bebês? Acho que não. Como não pensaram nisso ao invés de pensar que o mundo surgiu da água ou que uma porta tem uma essência. Aliás, essa vida no mundo das idéias nem sempre é fácil. Temos que aturar de tudo. Deixo aqui o meu relato, o mundo perfeito não está aqui. Parmênides com a estabilidade, fez com que eu escrevesse aqui de verdade. Rimas infames volume cinco. Até.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Três minutos.




Tenho três minutos. Estou LÁ, mas assim que possível volto CÁ. Os comerciais muitas vezes são curtos. Fica difícil escrever algo. Prefiro não comentar. Nossa! Só nesse trecho já foram alguns segundos. Até.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Caiu Tudo.


Ano que vem vao entrar as novas regras ortograficas estas que estao gerando muita polemica atualmente tudo o que aprendemos ira mudar e como dizer que o jeito de andarmos vai ser modificado o que vamos fazer ate agora nao escutei nenhum porque da mudanca so sei que vai acontecer outro dia meu professor de geografia disse como que voce le a seguinte frase chuva para sao paulo e dificil e gera muitas discussoes vai ser complicado se adapatar as novas regras porque afinal sao anos escrevendo de uma mesma maneira acentos aqui regras ali uma modificacao nao tao necessaria as mudancas nao compensam o tamanho do trabalho mas como nao sou eu que decido o modo de escrever e tal texto tem um carater de questionamento vou logo parando alias aqui as unicas regras que segui foi a letra maiuscula e o ponto final ate.


se caso achar perto do seu monitor todos os acentos que cairam me avise

Segunda-Feira


Hoje. Segunda-feira. Retorno das aulas, após o fim de semana. Eita dia chato. Começa que após dois dias sem escola, onde nesse período mudamos bruscamente nossa rotina, temos que acordar novamente antes do sol nascer para mais um dia de estudos. Aquele super ânimo, onde após acordar escova os dentes e vai ver Telecurso 2000, aumenta ainda mais quando sabe que vai ter que pegar o ônibus. Se não bastasse um, são dois. Eita vida difícil. Na segunda todo mundo está com cara de sono ou acabado. O ônibus vai até em silêncio, só vê o pessoal dando pescadas e levando sustos. Tirando algumas excessões que parecem maritacas-torturadas, onde falam o caminho inteiro. Os alunos na segunda são um exemplo. Exemplo de preguiça e má vontade. Só faltam fazer correntes na espera que o professor falte. Aturamos o mal de humor de uns, o estresse de outro, e por ai vai. Só fica pior quando lembra que além de estudar de manhã, tem o período da tarde. Aquela tarde que leva três para passar. A aula de linguagem que não rende, e as alíquotas que são esquecidas. Enfim, não podemos escapar dessa rotina. Só damos uma animada perto do horário de ir embora, o ônibus faz uma revolução. São tantas histórias para contar. Uma mais bizarra e diferente que a outra. É o primeiro passo de uma preparação psicológica para a semana. Semana esta que as vezes demora anos e anos para passar. O pior de tudo é você estar escrevendo o texto e ouvir Way Back Into Love em português na novela das seis da Globo. Acaba com tudo. Eis que vou por aqui, pois como é segunda, logo é hora de dormir. A semana é muito longa, tenho muito o que fazer, estou indo logo jantar, antes do anoitecer. Rimas infames volume quatro. Até.

domingo, 2 de novembro de 2008

Relato da Fórmula 1.


Hoje teve Fórmula 1. A decisão do campeonato sairia só na hora da bandeirada final. Como sempre, muitas vezes só assistimos as finais de campeonatos e viramos torcedores-brasileiros-fanáticos quando tem alguém do Brasil na disputa. Isso acontece com o vôlei, Copa do Mundo, ginástica, tênis. Passamos muito tempo sem nem saber ou lembrar de tal esporte, só que de uma hora pra outra, vira paixão nacional. Posso confessar que muitas vezes já fiz isso, e hoje não foi muito diferente. Acompanhei algumas corridas do campeonato e os resultados fui olhando com o passar do tempo. Na hora da largada eu já sabia todas as possibilidades de vitória e do circuito de Interlagos. Conforme o marcador foi mostrando as voltas, fazia comentários como se fosse o maior fanático por corrida em alta velocidade. Massa fez sua corrida espetarcularmente. Guardou sua posição do começo ao fim. Por alguns minutos, perto do final, teria a certeza de que seria campeão da corrida e do campeonato. Hamilton estava do jeito que era necessário. As circunstâncias eram ideias. De repente, eis que ouço Galvão dizendo que tal piloto tinha parado. A vibração que estava tomando conta da casa parou instantaneamente. Massa não foi o campeão da temporada oficialmente! Após uns bons lamentos e cara de decepção percebi uma coisa. Hamilton ganhou por um ponto de diferença. Se fosse tão genial teria conseguido ter uma boa vantagem. Não foi o que aconteceu. Após ver isso, conclui, Massa foi o campeão. Depois de tantos anos sem o Senna, a vitória seria do Brasil novamente. Oficialmente não foi, mas para muitos brasileiros Massa é o grande campeão. Não ganhou o título, mas ganhou mérito. Ficou em segundo, mas em primeiro. Aqueles quinhentos metros que o separou do título, são os mesmos quinhentos metros que o ajudarão da próxima vez. Vai voltar com mais força e garra. E, espero que nós, brasileiros, vejamos sempre a atuação dos nossos compatriotas, não somente nas horas decisivas. Disse-me que acompanharei mais fielmente a nova temporada, para que, no 'bicampeonato' do Massa, eu não seja mais um que está assistindo pra ouvir o Tema da Vitória, mas sim, para ver a realização de um grande campeão. Até.

Trim, trim. Trim, trim.


Eis que estou aqui nessa seca e encoberta manhã de domingo, própria para um dia de sono. Aliás, sono este que muitas vezes é interrompido com aquele: 'Trim, trim. Trim, trim'. O que é? O telefone. Eita aparelinho que adora interromper o sono de todo mundo. Você está naquele super clímax do sonho, do outro lado do mundo, flutuando sobre o Everest, eis que um som o interrompe. A frustação é total. Você até fala meio desanimado, mas fazer o que? Não podemos controlar a vontade das pessoas em falar contigo. Mas é este mesmo aparelho que nas horas de necessidade ajuda todo mundo. Quantas vezes as pessoas te ligam com uma desculpa só pra puxar uma conversa depois? É normal. Se você faz, pode-se dizer que se enquadra no mundo dos viciados em telefone. As vezes a casa vira um show. São toques de todos os tipo, frequência e volume. Fica até perdido em saber qual é o correto para se atender. Nisso tudo, não existe frustração maior do que atender, com toda a esperança de que é a pessoa do telefonema que estava esperando, quando de repente sai a pergunta: 'O João está?', 'Não tem nenhum João por aqui.', 'Ah, desculpa, foi engano.' É o fim do mundo isso, presta atenção na hora de discar os botões, ué. Mas, eu conheço uma frustração maior que essa ainda. Sabe aquele dia que você está super acabado e solitário, esperando alguém lembrar que você existe? De repente surge o som de mensagem no seu celular, já pensa: 'MENSAGEM! Lembraram de mim!' Você vai com toda aquela empolgação ler. As vezes até ganharia uma meia maratona de tão rápido que sai para ver. Você aperta o botão para ler, eis que vê no visor: 'Claro informa...' Seu mundo acaba de vez. Até psicólogo é necessário as vezes. Mas, saindo do mundo dos telefones e voltando a falar em velocidade, hoje tem Fórmula 1. Massa na pole, com chances de ganhar. Pode ser mais um dia histórico no Brasil. Aliás, o Massa é a nova esperança, já que o Rubinho Pédechinelo não ganha nada. Espero que hoje tenhamos bons resultados, porque afinal, faz tempo que não vemos um campeão de novo. Quem vai ser o ganhador do dia é meio incerto, a única coisa que tenho certeza, é vai estar na última volta, quase reta final, o telefone vai tocar! Se isso acontecer, dá uma disfarçada e finge que está gostando do papo. Do contrário, taque o telefone pela janela, ou pressione ele contra a parede. Ficam as opções. Até.

Insetos.


Como hoje eu estava parecendo um cantor profissional, onde só faltou eu ganhar um Grammy por isso, estou muito inspirado. Como música tem a ver com textos, vou aproveitar tal situação. Antes de tudo tenho que dizer que minha prima vai casar. Faz mais ou menos uma semana que ela está me avisando que a cama dela já chegou. É só nos encontramos que sai: 'Já te falei que a cama chegou?', 'Sim, falou, é a quadragésima sétima vez que diz isso'. Não sei o que vai fazer nela, mas que está empolgada está. Prefiro não comentar o que pensei. Mas, mudando de assunto, hoje posso dizer que vi uma borboleta monstro. Ela era muito estranha, estava voando de um lado para o outro se rebatendo no chão, mais um pouco eu corria e ficava em posição de ataque. Seria no mínimo broxante alguém ver uma pessoa lutando com uma borboleta, mas, na situação presente, seria necessário. Aliás, pensando bem, hoje era o dia dos insetos estranhos e suas situações bizarras. Antes da borboleta, já tinha visto uma formiga diferente. Gritaram: 'Ah! Uma formiga enorme aqui, vem matar'. Posso dizer que foi o inseto número um. O segundo foi a borboleta. O terceiro que quis se mostar foi um bixo que até agora não sei o que era. Estava eu sentado quando de repente vem ele, todo cheio de si, se batendo na parede, querendo fazer barulho e chamar a atenção. Tipo: 'Há, eu tenho asas e sou um inseto perigoso. Cuidado, vou te atacar seu terráqueo babaca. Sou o rei de onde vim. Vou dominar este planeta'. De princípio parece até estranho isso, só que quando você está destraido, acaba se assustando. Quando ouvi aquele som amedrontador abaixei a cabeça. Poderia ser um ataque, ao olhar para o lado, vi um bixo voador. Tenho certeza que riu de mim. Mas, fazer o que, todo mundo se assusta com algo. O quarto era uma barata. Está eu só observei, iria virar banquete de gato, coitada. Mas, fazer o que existem predadores na terra e estes saem em busca dos seu alimetos. Perceberam, que dia mais animal? Nessas horas penso. Será bom andarmos com um inseticida no bolso? Só o que faltava. Você na porta giratória do banco barrado por portar um vidro médio de mata baratas e um frasco de mata pernilongos. Nunca se sabe. Quem sabe não estão plenejando o domínio do planeta? Aliás, as baratas seriam as únicas sobreviventes no caso de uma bomba atômica. Ela sim deve chamar todos de babacas: 'Há, vocês fazem as bombas que matam vocês mesmos, eu sobrevivo, sou foda'. Agora estou pensando. Seria a cama da minha prima algo tão importante para eles que resolveram atacar o conhecido da dona? Quem sabe não é uma espécie de base de ataque ou campo de refugiados? Não pode ser coincidência. A cama chega e os insetos também. Irei pesquisar. Quer saber, vou no armarinho pegar meu vidro de Raid. Conselho, deixem o de vocês em local visível. Cochicho: 'Olhem embaixo das suas camas'. Até.

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